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CONJUNTURA MACROECONÔMICA
O "Conjuntura Macroeconômica" tem o objetivo de ser um centro de estudos, não governamental e sem fins lucrativos, com a missão de divulgar, analisar e discutir indicadores nacionais e internacionais de conjuntura macroeconômica geral (inflação, produto, emprego, juros, câmbio, setor externo, políticas fiscal e monetária etc.) além de tópicos de teoria macroeconômica. O projeto é de que possa se tornar mais uma plataforma aberta à discussão macroeconômica, sem viés político, acadêmico ou de corrente econômica determinada, aberto às opiniões dos leitores, pesquisadores, professores e interessados de qualquer linha.
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Principais indicadores Macro:
Taxa Selic: 11,25 % a.a. (Reunião Copom: 5 e 6/11/24; próxima reunião: 10 e 11/12/24)
Meta de inflação 2024: 3,0% a.a. +/- 1,5 p.p. (intervalo: +1,5% a.a. / +4,5% a.a.)
IPCA out/24: + 0,56% m. / + 4,76% 12 m. (set/24: + 0,44% m. / + 4,42% 12 m.)
Taxa de Desocupação Pnad/Ibge jul-set/24: 6,4% (jun-ago/24: 6,6%)
IBC-Br set/24: + 0,84% m. (ago/24: + 0,24% m.)
Relatório Focus Completo (Banco Central) 14/11 - (clique aqui)
Agenda macroeconômica da semana de 18 a 22/11
Semana com agenda econômica local tranquila e feriado na quarta (20), mas com divulgação de indicadores fiscais e do Monitor do PIB FGV/Ibre, além da expectativa com a divulgação de dados do pacote de ajuste fiscal. Agenda externa com foco em inflação da Zona do Euro, Taxa de Juros da China e PMI’s S&P preliminares de novembro de vários países.
Na agenda nacional, já tivemos na segunda (18), o IPC-S Fgv Ibre, da 2ª quadrissemana de novembro com +0,15% m./+4,28% 12m. (quadris. ant. +0,32% m./+4,45% 12m.). Na terça (19), teremos a abertura do IPC-S por capitais e o IGP-M do 2º decêndio de novembro. Na quinta (21), sairá o Relatório de Estabilidade Financeira do Bacen referente ao 1º semestre de 2024 e a Sondagem Industrial da CNI de outubro, e na sexta (22), a FGV/Ibre divulga o Monitor do PIB de setembro com a expectativa que o indicador “mostre que a economia seguiu com um forte crescimento no trimestre, na mesma direção do índice IBC-Br, já conhecido na última semana, impulsionado pela demanda interna aquecida”. Ainda na sexta (22), deverá ser divulgado o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do Tesouro referente ao 5º bimestre. Seguindo na área fiscal, deveremos ter durante a semana, sem data definida, a arrecadação federal de impostos de outubro “que deve seguir mostrando números fortes, com alta real estimada de 7,8% ante outubro de 2023, mantendo-se impulsionada pela atividade aquecida e pelas medidas adotadas pelo Ministério da Fazenda para aumentar a arrecadação”.
Na agenda externa, teremos na terça (19), o IPC (CPI) da Zona do Euro de outubro com previsão de +0,3% m. e +2,0% 12m. (ant. -0,1% m./+1,7% 12m.) “que apesar da aceleração, deverá ser suficiente para o BCE prosseguir com o ciclo de redução dos juros na região”. Também sairão na terça (19), as taxas preferenciais de empréstimos da China para 1 ano (empréstimos às famílias e corporativos) com previsão de manutenção em +3,10% a.a. e para 5 anos (habitacional), também com previsão de manutenção em +3,60%. a.a., mas, “dado os desafios que o país apresenta (fraca demanda interna e pressão deflacionária), somado ao resultado das eleições nos EUA, não é impossível que o governo opte por novos estímulos para reaquecer a economia interna”.
A semana também trará dados do mercado imobiliário norte-americano (vendas de imóveis novos e usados) referentes a outubro e os PMI’s S&P preliminares de novembro, tanto para EUA quanto para Zona do Euro.
A semana anterior se encerrou com Bolsa B3 (127.791,60 pts. /-0,03%) e petróleo Brent (US$ 71,04/-3,83%) em baixa, e câmbio Ptax (R$ 5,7885/+0,41%) em alta, na comparação com a semana antecedente.
O Focus de 14/11 com projeções para 2.024 (principais indicadores), veio com piora na expectativa do IPCA para +4,64% (ant. +4,62%) e do câmbio (US$) para R$ 5,60 (ant. R$ 5,55), e manutenção das projeções do PIB em +3,10% e da Selic em 11,75%.
A Fundação Seade projeta variações do PIB Brasil 2.024 em +3,0% e PIB São Paulo em +3,1%, na média.